domingo, 3 de abril de 2011

Imortal

Abraçada a ti

Sem nada mais existir

Eu vou estar ali

Até a morte me cobrir

Até que as portas do céu se fechem,

Eu pecarei, contigo.

Até que nos apedrejem,

Eu serei tu, amigo

Até que comece a doer

Até que a ferida não sare

Estarei contigo, a sofrer

Estarei sempre até que pare

E quando o inferno em nós for rei

Eu responderei, triunfal

Que contigo eu fui e serei,

Para sempre Imortal.

Um Livro Aberto

Caminha pelas águas brancas das páginas douradas de um livro aberto, Navega pelo turbilhar de emoções dos filmes, ou Simplesmente deixa-se levar pela quaze-real emoção de uma historia contada ao vivo.

Abre o seu peito para deixar entrar luz ou fexa-se, enclausurada dentro de si própria, como uma janela que raramente range...

Um dia pensou como sería entregar-se às leis da gravidade e simplesmente deixar-se levar, trespassando as núvens a uma velocidade violenta, sem pensar no foturo.

Por mais que uma vez errou, e desde então todos esses erros ecoam nas paredes do seu Mundo, consumindo o espaço que lhe resta, por vezes, como uma trepadeira.

Por mais que uma vez sentiu-se feliz e desejou partilhar essa felicidade com alguém, porque é essa a alegria de viver...

Sentiu que ao partilhar a sua felicidade com alguém, estava a abrir a porta do seu coração e a partilhar o seu Mundo, incluindo em si própria outra identidade...Só por uns momentos. A outra pessoa recebe o novo Mundo e acolhe-a no seu também, e juntos criam o Seu Mundo. Há quem lhe chame partilha... mas eu gosto de chamar a isto um Furto Mútuo de Felicidade Momentânea.

Mas não faz mal, desde que seja em conjunto.

Mas as palavras não são mais do que uma tentativa universal de passar uma mensagem próxima da verdade, como um espelho que, no que mostra, não é totalmente fiel. Neste mundo não há palavras. É um mundo onde apenas se sente sem se saber que se sente, quando no fundo se ama o que se está a sentir.

Todos os dias e noites o céu muda de cor, até Ele soprar nos seus olhos, até Ela adormecer.